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Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
'É vista quando há vento e grande vaga
Ela faz um ninho no rolar da fúria e voa firme e certa como bala
As suas asas empresta à tempestade
Quando os leões do mar rugem nas grutas,
Sobre os abismos, passa e vai em frente
Ela nao busca a rocha, o cabo, o cais
Mas faz da insegurança a sua força e do risco de morrer, seu alimento
Por isso me parece imagem justa
Para quem vive e canta no mau tempo'
O raio de Iansa sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia
E o vento de Iansa também sou eu
E Santa Bárbara é santa que me clareia (2x)
A minha voz é o vento de maio
Cruzando os ares, os mares, o chao
Meu olhar tem a força do raio que vem de dentro do meu coraçao
O raio de Iansa sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia
E o vento de Iansa também sou eu
E Santa Bárbara é santa que me clareia
Eu nao conheço rajada de vento mais poderosa que a minha paixao
Quando o amor relampeia aqui dentro, vira um corisco esse meu coraçao
Eu sou a casa do raio e do vento
Por onde eu passo é zunido, é clarao
Porque Iansa, desde o meu nascimento, tornou-se a dona do meu coraçao
O raio de Iansa sou eu...
Sem ela nao se anda
Ela é a menina dos olhos de Oxum
Flecha que mira o Sol
Oyá de mim.
Maria Bethânia
Dona Do Raio: O Vento
Dona Do Raio: O Vento
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
'É vista quando há vento e grande vaga
Ela faz um ninho no rolar da fúria e voa firme e certa como bala
As suas asas empresta à tempestade
Quando os leões do mar rugem nas grutas,
Sobre os abismos, passa e vai em frente
Ela nao busca a rocha, o cabo, o cais
Mas faz da insegurança a sua força e do risco de morrer, seu alimento
Por isso me parece imagem justa
Para quem vive e canta no mau tempo'
O raio de Iansa sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia
E o vento de Iansa também sou eu
E Santa Bárbara é santa que me clareia (2x)
A minha voz é o vento de maio
Cruzando os ares, os mares, o chao
Meu olhar tem a força do raio que vem de dentro do meu coraçao
O raio de Iansa sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia
E o vento de Iansa também sou eu
E Santa Bárbara é santa que me clareia
Eu nao conheço rajada de vento mais poderosa que a minha paixao
Quando o amor relampeia aqui dentro, vira um corisco esse meu coraçao
Eu sou a casa do raio e do vento
Por onde eu passo é zunido, é clarao
Porque Iansa, desde o meu nascimento, tornou-se a dona do meu coraçao
O raio de Iansa sou eu...
Sem ela nao se anda
Ela é a menina dos olhos de Oxum
Flecha que mira o Sol
Oyá de mim.